Um silêncio de madressilva
pelos cantos, silva, silva,
e pousa sobre a esfinge
que tenho dentro dos olhos.
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Silêncio é vastidão do nada
e poesia, um colibri verdourado,
com hálito de primavera,
a polinizar desertos e escuridões.
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O amor que irrompe da estiagem
é abrupto como um insulto:
acende lareira na alma
e carboniza o coração.
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