Powered By Blogger

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Diário da Manhã - Dia 25/9/11

VOO TUMULTUADO

Lêda Selma

João Perpétuo, o “Esquecido de Deus”, após finar-se de morte por susto, durante um pesadelo medonho, tomou o rumo do além. O voo, cheio de sacolejos e sobressaltos, vez por outra, parecia enveredar-se por escuridões assombrosas e suspeitas, entremeadas por vultos rubentes e aterrorizadores. E Perpétuo, arrepiado de medo, tentava deixar pelo caminho algum pecado, porventura esquecido na matula, pois não queria atrair o faro do tal raboso do tridente. Assim, baldear por aqueles domínios infernais, nem para pedir informação! E, em boa hora, lembrou-se do dito terreno “sua alma sua palma” e achou melhor largar terra às favas, fugir, desabalar em correria, antes que se asfixiasse com o enxofre já recendente.

Uma parada breve pelo limbo, para visitar alminhas pagãs; uma escala rápida no purgatório, para descansar e purificar a alma centenária, e todo cuidado para não passar pelas cercanias diabólicas do horrendo caldeirão. Estratégia interessante. Assim, estancaria o medo, reabasteceria a coragem e se prepararia para o inadiável reencontro com aquela que o enviuvou. E só de pensar nisso, sentia vontade de se perder pelo caminho... Uma pergunta cutucoou-lhe: “Será que a finada teria conhecimento de suas frutificantes safadezas carnais, ainda no calor da viuvez? Duas estrelas solitárias piscaram lá no fundo da imensidão de breu...

Entre uma dúvida e um assombro, Perpétuo percebeu-se escoltado pelas duas que, feito lanternas, apareciam vaga-lumeantes, como a indicar-lhe o melhor caminho. Então, tudo pareceu endireitar-se. Pareceu... Perpétuo nem desconfiou que as tais estrelas nada mais eram que os olhos mexeriqueiros e vorazes da falecida Saudosina. Pois é, a alma da mulher, em permanente desassossego, queria que a do marido apeasse lá por aquelas bandas, o mais depressa possível, para o ansiado acerto: “Traidor! Minha presença mal virou as costas e o salafrário já estava se lambuzando nas suculências roliças daquelas vaquetas usurpadoras de viúvo alheio. Maldito! Foi afogar o pranto exatamente nas profundezas madalênicas daquelas decaídas com cara de anjo...”.

Mais um túnel embreado e estreito. E de suas entranhas, um assustador rilhar de dentes e de tridentes. Odores insuportáveis. Perpétuo apavorou-se. Estava em queda livre. “Socorro! Minha alma vai espatifar-se... ai, ai, ai...! Ó Santo protetor dos viúvos devassos, amparai-me!”. E, de novo, as duas estrelas ali, bem visíveis, e a mesma sensação de alívio a afugentar o desespero de “Esquecido de Deus”, ou melhor, de sua alma tão bem lembrada pela de Saudosina. Outro instante de trégua. Lá no longe, um caminho alargado e um fiapinho de luz. “Agradecido, meu santo, agradecido! Acho que encontrei o caminho”. E encontrou. Não o caminho, mas Saudosina, isto é, a voz estridente de Saudosina: “Hã, quem é morto sempre aparece, hem, seu viúvo alegre, seu tarado de duas biscas?!”.

Perpétuo, em pânico, reconheceu o chiado raivoso da mulher. E foi rápido: “Olhe, minha velha, não aguentei a solidão e a saudade e vim pra junto de sua alma buscar aconchego pra minha. De tanto pedir, o Pai me atendeu, sabedor que era de meu desejo rejuntar os trapinhos de nossas almas.”. Aí, sim, Saudosina furibundeou de vez: “Tarado dos infernos, ainda ousa pronunciar os nomes daquelas ganças devoradoras de viúvo, aquelas prostiputas, as tais Solidão e Saudade, seu promíscuo?”.

Nova queda livre... E a iminência de um desastroso impacto. Ainda atarantado, Perpétuo vê dois vultos brancos, asados e esvoaçantes, envolvê-lo. Aquieta-se. Tocam-se. E, entre um cochicho e outro, a subida. E os gritos. “Estou salvo! Que bênção! Hum... a subida ficou mais macia, cheirosa... Duas anjas lindas, carinhosas, insinuantes... Tive uma ideia, irra: um chamego com essas belezuras, num cantinho qualquer do infinito, só para lavar minha alma, e tirar a pobre da miséria, por que não?! Até o encontro com a falecida, dá para conhecer as peculiaridades angelicais e secretas das duas, ora se dá...! Bondade demais, benza Deus! Caridade, pra que te quero?!”.

Com a alma em ponto de bala, Saudosina, que espreitava Perpétuo, indignou-se de vez: “Não é que o infiel já está de olho nas belas anjas, Bondade e Caridade?! Vou cortar as asas das duas, e ele que tome o rumo do caldeirão!”.

sábado, 17 de setembro de 2011

Diário da Manhã - Dia 18/9/11

E JOÃO PERPÉTUO FINOU-SE

Lêda Selma

Um tremendo susto deu as boas-vindas a João Perpétuo, o ‘Esquecido de Deus’, numa noite de lua sonsa e displicente. Dizem as línguas de reputação duvidosa que, enquanto Deus tirava uma tora, após o jantar, a ‘Famigerada Negra’ valeu-se do santo cochilo, e entregou a passagem só de ida ao ‘Matusalém nordestino’, enteado da seca e valido de Santa Rita.

É verdade que o centenário homem havia dado um ultimato ao Pai nesse sentido. Cansado de semiviver, como dizia, sem um só contemporâneo para palavrear ou mesmo para malinar com as lembranças, e com o desfecho, já em andamento, de um pecado duplo cometido, sob lençóis acalorados, nas sombras de abrasivas noites, João Perpétuo, viúvo convicto (só nas aparências), queria “desertar desta e buscar pousada na outra”. Era-lhe imperiosa tal premência. Tanto que suplicava dia e noite: “Ó, Senhor, quando os rebentos de meu pecado vierem à luz, serei um homem morto, então, piedade, apresse meu trespasse, sem necessidade de minha interferência ou da ajuda de terceiros! Meus cento e quatro anos a caminho, virando a dobra da última esquina, quero comemorá-los aí, por essas bandas, nalgum sótão desocupado, pois aos jardins do Paraíso, sei, ainda não terei acesso”.

Saudosina, o motivo natural da viuvez de Perpétuo, furibunda com a safadeza do marido, após seu desencarne, um homem com quem dividiu cama e mesa por mais de sessenta anos, conluiava com os santos, maldosamente, uma pequena prorrogação para o pretendido passamento, o suficiente para deixar o infiel em maus lençóis: “Esse velho dissimulado, com cara de São Francisco e jeito de Belzebu, tarado matusalênico, precisa levar uma peia, lá na terra, até que seja descarnado o último acolchoamento de seus ossos. Aí, sim, vou aguardar sua chegada em grande estilo...”. E, cheia de despeito e mágoa: “Até eu acreditei que o infeliz tivesse se amasiado, conforme proclamava, com a solidão e a saudade, aquelas velhas invisíveis e conhecidas de todos. Mas nunca pensei que as tais amásias, as gêmeas Solidão e Saudade, eram de carne, osso e tantos dotes rechonchudos e salientes. As fogosas facilitaram, e o velho safado embuchou as malditas.”

Assim, dizem, entre os conchavos da mulher e a sesta Divina, a Indesejada apareceu das sombras e foiceou Perpétuo, o “Esquecido de Deus”, enquanto ele dormia, rebenqueado da sorte, durante um medonho pesadelo: sentado à porta de casa, matutava sorumbático, entremeando lembranças, repassando sua vida no telão preto e branco da memória. Momentos felizes, tristes, as longas viagens a cavalo sobre a aridez do sertão; os carros-de-boi com seu canto fanhoso a resvalar poeira sobre os cactos espalhados na sequidão estriada; mandacarus de braços erguidos aos céus, como em prece, oferecendo enormes e alvas flores às noites, assustando os forasteiros como se fantasmas brancos ou almas nômades, fossem; as artimanhas de Santo Antônio, aliciado pelas súplicas da então donzela Saudosina, resultadas no casamento (sem filhos); as safadices com Solidão e Saudade, moças de querências encapetadas... Ai, ai, ai! Má ideia invocá-las...

Como quem invoca o que quer, vê o que não quer, mesmo em pesadelo, as três mulheres não se fizeram de suplicadas: apareceram e postaram-se à frente do ancião. E o pesadelo tornou-se ainda mais assombroso: Saudosina, satanizada, grunhia impropérios, ao tempo em que cutucava seu viúvo com o rúbido tridente; Solidão e Saudade, inexplicavelmente não grávidas, farseavam um riso farto e angelical, enquanto, sorrateiras, tocavam o amante com delicadeza. De repente, Perpétuo, atônito, vê sua barriga enorme, grávida de nove meses. Desesperado, sente as primeiras contrações. Mais outras. E outras. Cada qual mais forte e insuportável. Suas entranhas parecem arrombadas violentamente. Com a voz esprimida nos fundos da garganta, tenta um grito de socorro. Em vão.

De súbito, Saudosina, com o tridente apontado, vocifera: “O parto será a fórceps, ou melhor, a tridente. E as gêmeas, Solidão e Saudade, me ajudarão na empreitada. Prepare-se, velho tarado, violador de viuvez, para, agorinha mesmo, partejar seus quatro filhos, assim, na marra. E quanto mais dor, melhor. Ri, ri, ri!!!

Perpétuo não morreu de parto, claro! Morreu de susto. Durante um pesadelo!

domingo, 11 de setembro de 2011

Diário da Manhã - Dia 11/9/11

ESTRATÉGIA EXITOSA

Lêda Selma

– Alô, poeta, sou eu, aquela que vive de mal com a vida e que já não sabe o que fazer com tanta solidão e com tanto excesso de nada. Aquela que só consegue sonhar dormindo e, apenas, de vez em quando. Aquela para quem a alegria virou as costas e a esperança cruzou os braços. A poesia? Ah! lavou as mãos há muito tempo, abandonou-me! Sou eu, amiga, a proscrita do amor, a renegada da felicidade, aquela que possui mil e uma inutilidades. Sabe quem é, não? Claro que sabe! Com tantos dados do meu perfil, impossível não me identificar. É necessário dizer que, um dia, fui também poeta? Escute, você estava dormindo? Estou incomodando? Pode dizer...

Meio zonza, a ouvinte-poeta tentou entender o quase incompreensível. Reconheceu a voz, o repertório, as sutilezas truncadas mas não, o significado do telefonema àquela hora da madrugada, uma madrugada sisuda, de estrelas em debandada e lua cochilando displicente. Nesse clima, as palavras bocejaram algumas dúvidas e sacolejaram a inércia da recém-acordada:

– Sei, sim, quem fala. Não sei é o que você está falando. Pode me traduzir esse blá-blá-blá sem risco e sem rabisco?

– Uma grave e terminal crise, amiga. Existencial, poetal, dialetal.

– Mas a esta hora, mulher?! Não dava para a tal crise esperar um pouco mais, pelo menos, até amanhecer? Crise folgada a sua, hem?! Chega, instala-se, telefona, atordoa a madrugada, interrompe um sonho gostoso, acorda sua dona... Crise sem-cerimônia, espaçosa e malvinda!

– E muito séria, pode acreditar. E é seu o privilégio de assistir à sua última apresentação, ao seu último ato. Com direito a final trágico e tudo o mais.

– Privilégio?! Você chama de privilégio ter o sono detonado em plena madrugada?! Esse privilégio é transferível? Bem, desentale de vez toda essa lereia e me deixe dormir!

– Tudo bem. Você é o receptáculo de minhas últimas palavras: deixo a vida para entrar na eternidade! Adeus, amiga-poeta!

– O eufemismo, nem um pouco original, significa agir por conta própria na passagem desta para a outra?

– Sim. Vou desistir da caminhada. Minhas ilusões não têm mais preparo emocional para um trajeto tão difícil.

– E você já escolheu o modo de fazer a travessia?

– Já. E sem chance para a lei da gravidade mudar de ideia ou de rumo. Nem para a poesia pedir arrego.

– Tenha paciência! Que conversa mais sem cós nem barra, a estas horas, criatura?! Um feito desse porte carece de preparação, de ritual, de criatividade... Cadê seu veio artístico, poético, ora!?

– O quê?! Não entendo seu deboche num momento tão dramático...

– Dramático é acordar-me, é abusar de meus ouvidos e de meu sono. Escute, deixe isso para amanhã, assim, haverá mais tempo para a organização de um desfecho poético e inesquecível, à altura do seu merecimento. Improvisação? Plágio? Nem pensar! Use seu talento, E preste atenção: proíbo-a de defuntear-se nesta madrugada, ouviu? E agora me dê trégua, me deixe dormir, afinal, preciso acordar bem descansada para prestigiar seu velório, sem fazer feio. E, tomara, o sol chegue com um riso amarelo para recepcionar sua alma...

– Onde está sua sensibilidade de poeta? Quanto descaso!

– Sensibilidade, não sei. Sono, este sim, está aqui, pendurado em meus olhos, a coçar minha indignação, a desenhar profundas olheiras em meu rosto e rugas em minha paciência. Você sabia que poeta dorme, hem!?

– Estou chocada com sua frieza, com sua falta de solidariedade, você não gosta de mim...

(Íngua de virilha! Não me faltava mais nada! Será que, além de Édipo e Electra, existe também complexo para torturar amiga? – pensou, lá com as penas de ganso de seu travesseiro, antes de voltar ao assunto). Com frieza ou sem frieza, repito: você está proibida de morrer até que encontre uma forma menos lugar-comum de fazê-lo. Amadureça sua inspiração, lustre a imaginação, espere o dia acordar e, então, mãos à obra! Ah! e só após as dez horas, naturalmente! Sim, porque se Deus ainda não lhe mandou o convite, por que a pressa? Ele pode até se zangar por causa de seu enxerimento. Melhor sua alma arranjar uma boa desculpa, senão... Boa-noite!

Uma estratégia exitosa, apesar de polêmica! Mas, como diria minha mãe, “quem não vai pelo amor, vai pela dor”.

sábado, 3 de setembro de 2011

Diário da Manhã - Dia 4/9/11

MESMICE POUCA É LUXO

Lêda Selma

Estava decidido: daria um giro no dia para que tudo saísse do trivial. Rotina muita asfixia, e causa até indolência. Há coisas que não mudam, sai dia, entra noite. Que canseira! Porém, antes de qualquer iniciativa minha, o telefone estrilou, e uma voz falseada abordou-me: – Bom-dia, senhora! Posso estar falando com a senhora um instante? –. “Estar falando”? Não, não pode! Proíbo-a de fazê-lo! Desliguei a chamada.

Liguei a televisão. Quem sabe, um bom filme, na TV fechada, para defuntear o tempo, pois encontrava-me em repouso, sob ordens médicas. Oba!, um do gênero policial, com muita ação, perseguições, investigação, enfim. Ah! nem...! De novo, a rotulada briga pelo poder na área, entre um investigador e outro, e o tal carro da polícia, em perseguição ao do bandido, explodindo após deparar-se com uma jamanta que lhe interceptou a passagem?! Que falta de criatividade, cruzes! O perseguido? Safou-se, claro! mais uma vez. Esses filmes americanos... Francamente!

Melhor, decidi, buscar um bom programa esportivo. Ih!... Não dei sorte! O canal reprisava entrevista de um jogador de futebol, e aí, só Deus para moucar meus ouvidos e poupá-los do tal “Com certeza!” e de seus complementos.

– Você chutou sem direção, parecia desligado da partida, aliás, todo o time estava displicente, o que houve? – quis saber o entrevistador.

– Com certeza! Chutei bem, a trave é que tava de implicância comigo, mas fiz um bom jogo. Todos tão de parabéns, até o azar! Agora, é levantar a cabeça, com certeza!”

Eu, sim, levantei a minha, e, novamente, mudei de emissora. Ah! que bom, aquele casal simpático e seu gostoso “Boa-tarde!”! Iniciava-se o jornal televisivo. Primeira reportagem e... “É preciso encarar de frente a realidade...” (como seria encarar de costas?). Não aguentei!

Passei para a novela. Uma, outra e... o mocinho apaixonado pela moça rica! No auge do romance, fulano descobre-se irmão da beltrana, ou então, mais um filho esconde a mãe por sentir vergonha da pobre! Eita autores originais, benza Deus!

Como última tentativa, dirigi-me ao computador para vistoriar os e-mails. Nossa, quantos!? Um deles, de uma aluna de certa escola municipal, atarantou-me. Analfabeta que sou no léxico internético, fiquei mais baratinada que eleitor atrás do eleito para cobrar-lhe aqueeeeelas promessas de campanha. Abro parêntesis: por falar nisso, olá, prezado vereador amigo, cadê o projeto que dará a um logradouro municipal o nome de minha mãe, Profª Lousinha Carvalho, uma das pioneiras na Educação em Goiânia, e que, durante quarenta e dois anos, atuou na área como professora, diretora, presidente do Mobral, com dinamismo, competência e senso inovador, o que lhe valeu destaque nacional... E então?! A promessa está prestes a completar dois anos e até agora... Olhe, aquela outra... ah! esqueça, vou dar-lhe pouso em meu arquivo morto, certo? Fecho os parêntesis. Bem, ao e-mail: “Oi, Ld, bd! Gt de s plt. Vc é bcn d+ e mt dvt. Tb adr s lv q é btt egçd. Vt sp. Obg. Bj”. Que língua é essa, santo protetor dos desentendidos?! O jeito, procurar um tradutor. Alguma coisa, ele traduziu, mas outras... Em última instância, recorri à e-mailizadora que, a princípio, mostrou-se desentendida de meu desentendimento. Aí, o pequeno texto saiu das sombras: “Oi, Lêda, bom-dia! Gostei de sua palestra. Você é bacana demais e muito divertida. Também adorei seu livro que é bastante engraçado. Volte sempre. Obrigada. Beijo”. Ufa!!!

Mais uma tentativa frustrada: não consegui tirar meu dia do lugar-comum. Hum... à tarde, eu visitaria uma escola. Uma chance ainda viva, viva! Fui. O recreio estava quase no fim. Aproximei-me de um grupo de alunos, e a conversa sassaricava livremente: ”Formou, mano!”. “Tipo assim, irado”. “Fala aí, ele ficou bolado?”. “Sinistro, pô!”. “Tipo assim, na moral”. “Demorô, malandro!”. “Tá zoando, Mané?”. “Tipo assim, porradão!”. “Rasga, vaza, cara!”. “Manero pra caramba batê um lero com a mina!”. “Ele tá ferrado!”. “Tipo assim, sarado!”. “Se liga pra num pagar sapo!”. Meu Deus, será que eles entendem o português que falo?! – perguntei-me.

Bem, as novidades não surgiram. Como quem não arrisca não conquista, continuarei em busca de algo novo. O que me conforta é que Luís Fernando Veríssimo também já caiu na cilada do “Tipo assim...”.